domingo, 16 de junho de 2013
Terminal
Preciso de uma maquina que me leve pelo tempo
Pra buscar o meu passado e espalhar no meu presente e futuro
Preciso de novo da paz de ter você aqui
Pra dormir enfim e descansar
Mundo louco e sem sentido
Agora diante de ti eu jogo a toalha
Rendo-me por completo pois sou pequeno e fraco
Impossível continuar sem a metade que me falta
Leva-me logo ou lava-me a alma
Imploro-te tempo por um folego mais pra caminhar
Agora e pra sempre ou me ensine de uma vez o nunca mais
domingo, 27 de janeiro de 2013
Escrevendo na areia
Só se pode escrever na areia porque existe ali as ondas, que limpam tudo que um dia houve, e prepararam a superfície para que você tivesse essa oportunidade... Então qual o sentido de se apegar ao que foi escrito, se magoar com o efêmero, se ele mesmo é o que da sentido a tudo?
Viver é também assim, escrevemos nossa própria estória e memórias na área de nós mesmos, a chave e a beleza desse sistema está no desapego, nos detalhes que brilham intensamente no escuro do vazio, e que compõem a tela com maior beleza pelo contraste que fazem com o fundo negro.
Tudo que já foi escrito, todas as pegadas que um dia estiveram ali, contribuíram delicadamente pra tornar a praia no que ela hoje é, mas as ondas não deixam de quebrar por saudade, a chuva não deixa de cair pra conservar as marcas de alegrias que passaram e seguiram... a natureza, o universo e a vida simplesmente seguem, alheios e ao mesmo tempo completamente modificados.
Somos apenas pequenas engrenagens nesse grande mecanismo cósmico, menores que os grãos de areia que se moldam sob nossos dedos, sendo assim, a melhor forma de existir é aceitar esse papel que nos é dado e caminhar... chorar nossas dores, sorrir nossas alegrias e deixar que tudo isso um dia parta.
As coisas boas passam, assim, sem aviso, sem lógica e sem respeitar qualquer senso de justiça, mas você somente pôde vive-las porque suas dores de antes se dissiparam abrindo espaço... Ciclo.
Viver é também assim, escrevemos nossa própria estória e memórias na área de nós mesmos, a chave e a beleza desse sistema está no desapego, nos detalhes que brilham intensamente no escuro do vazio, e que compõem a tela com maior beleza pelo contraste que fazem com o fundo negro.
Tudo que já foi escrito, todas as pegadas que um dia estiveram ali, contribuíram delicadamente pra tornar a praia no que ela hoje é, mas as ondas não deixam de quebrar por saudade, a chuva não deixa de cair pra conservar as marcas de alegrias que passaram e seguiram... a natureza, o universo e a vida simplesmente seguem, alheios e ao mesmo tempo completamente modificados.
Somos apenas pequenas engrenagens nesse grande mecanismo cósmico, menores que os grãos de areia que se moldam sob nossos dedos, sendo assim, a melhor forma de existir é aceitar esse papel que nos é dado e caminhar... chorar nossas dores, sorrir nossas alegrias e deixar que tudo isso um dia parta.
As coisas boas passam, assim, sem aviso, sem lógica e sem respeitar qualquer senso de justiça, mas você somente pôde vive-las porque suas dores de antes se dissiparam abrindo espaço... Ciclo.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Resumo
Ele teve medo,
Ela pediu confiança.
Ele tentou fugir,
Ela tomou um avião.
Ele não quis se entregar,
Ela o conquistou por completo.
Ele fechou os olhos,
Ela se perfumou.
Ele ficou doente,
Ela cuidou.
Ele errou,
Ela perdoou.
Ele sorriu,
Ela aplaudiu.
...
Ele amou,
Ela partiu!
Ela pediu confiança.
Ele tentou fugir,
Ela tomou um avião.
Ele não quis se entregar,
Ela o conquistou por completo.
Ele fechou os olhos,
Ela se perfumou.
Ele ficou doente,
Ela cuidou.
Ele errou,
Ela perdoou.
Ele sorriu,
Ela aplaudiu.
...
Ele amou,
Ela partiu!
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